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domingo, 26 de setembro de 2010

Reticências...


F e l i c i d a d e

Muitas vezes me pergunto sobre essa palavra tão suave, linda, doce, desejada, mas, tão distante... Houve um tempo em que pensei que ser feliz bastava ter uma família, pai, mãe, irmãos, casar... Noutra vez, imaginei que ser feliz era... gerar filhos, educar, endurecer quando preciso e se derreter quase sempre...

Felicidade me parecia ser uma conseqüência na vida de todas as pessoas que como eu, sonhava modestos sonhos... Nada de tão maravilhoso como nos contos de fadas... Nada de castelos, carruagens, trenós e jardins mágicos... Nem de potes de ouro e jóias preciosas, de caros vestidos e tapetes vermelhos... Ah! os tapetes... Descobri que é preciso muito, muito mais que belos tapetes onde pés tão incertos possam caminhar...

Percebo então, que a felicidade deve ser aquilo que tenho e sou... Mas, o que sou? Realizei coisas relevantes, sim... gerei, plantei uma dezena de árvores... Não , não escrevi um livro, mas há uma enciclopédia inteira e, em cada capítulo... Um novo drama, uma esperança, um passo adiante, ou apenas um novo sonho... uma feliz-idade.

Será então, que a felicidade é apenas sonho que teimosamente decidimos sonhar? Que a felicidade está no sonho e no desejo de realizar? Que é na travessia que se está vivo pra vida?!! Felicidade será uma questão neural?? Deve ser que essa “cadeia” de bilhões de neurônios... Dificulta a captação da sutileza de ser e estar feliz? E, afinal, por que me faço essa pergunta tão difícil, hem ??.

Recentemente li uma frase de Chales Chaplim... “ O cérebro é o melhor brinquedo já criado, nele estão todos os segredos, inclusive o da felicidade.”


B-a-c-a-n-a isto! Mas dá pra simplificar ô Chales...

superabraço,
M. alida

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