O Copo D´água...
Ano passado, ainda agorinha..., conheci um menino chamado Severino. Chegou à escola no meio do ano. Conhecia apenas as letras do Alfabeto, mas, demonstrava com seu jeito curioso e observador, um grande interesse pelas coisas que o cercavam e parecia muito à vontade com seus novos colegas. Chamava atenção, seu jeito alegre, curioso e educado de ser. Disseram que este menino nasceu sem mãe... [ será que é possível alguém nascer se mãe?], pois este, nasceu! Vive com o pai e mãe adotiva [ não gosto da palavra madrasta; deve ser por causa de sua primeira sílaba... prefiro o termo adotiva porque tem uma sonoridade suave e que remete à doação, sei lá, é assim que vejo. Bom, enfim, o fato é que o menino Severino vive com seus quatro irmãos maiores e menores que ele e que foi por todos muito “ dengado” . Gosta muito de vir à escola mas ainda não tomou gosto pelos livros, sempre arranjava desculpas pra não fazer as atividades, estava “atrasado” da turma , mas não se importava. A escola se resumira em recreio, merenda e brincadeiras. E, quando menos se esperava, sentia uma sede incontrolável, e a todo momento ele “precisava” sair da sala pra beber mais água... e não sossegava. Só que sua ida ao bebedouro era motivo para dar um passeio pelo pátio, no parquinho, subir nas árvores, ou simplesmente ficava conversando com alguém que lhe desse atenção... parecia fascinado com a escola, mas à seu modo...Vivíamos então, arrumando estratégias pra mantê-lo em sala de aula e pensamos que uma garrafinha de água resolveria em parte a questão... mas, que nada, a água tinha que ser no copo e bem fresquinha ôxente!!!
Ano passado, ainda agorinha..., conheci um menino chamado Severino. Chegou à escola no meio do ano. Conhecia apenas as letras do Alfabeto, mas, demonstrava com seu jeito curioso e observador, um grande interesse pelas coisas que o cercavam e parecia muito à vontade com seus novos colegas. Chamava atenção, seu jeito alegre, curioso e educado de ser. Disseram que este menino nasceu sem mãe... [ será que é possível alguém nascer se mãe?], pois este, nasceu! Vive com o pai e mãe adotiva [ não gosto da palavra madrasta; deve ser por causa de sua primeira sílaba... prefiro o termo adotiva porque tem uma sonoridade suave e que remete à doação, sei lá, é assim que vejo. Bom, enfim, o fato é que o menino Severino vive com seus quatro irmãos maiores e menores que ele e que foi por todos muito “ dengado” . Gosta muito de vir à escola mas ainda não tomou gosto pelos livros, sempre arranjava desculpas pra não fazer as atividades, estava “atrasado” da turma , mas não se importava. A escola se resumira em recreio, merenda e brincadeiras. E, quando menos se esperava, sentia uma sede incontrolável, e a todo momento ele “precisava” sair da sala pra beber mais água... e não sossegava. Só que sua ida ao bebedouro era motivo para dar um passeio pelo pátio, no parquinho, subir nas árvores, ou simplesmente ficava conversando com alguém que lhe desse atenção... parecia fascinado com a escola, mas à seu modo...Vivíamos então, arrumando estratégias pra mantê-lo em sala de aula e pensamos que uma garrafinha de água resolveria em parte a questão... mas, que nada, a água tinha que ser no copo e bem fresquinha ôxente!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário