Powered By Blogger

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Lições Pedagógicas

Era uma vez...


... há muito tempo, chamei um de meus irmãos pra conversar (trocar idéias), sempre fui muito conversadeira, (não confundir com faladeira... é diferente...) Ambos, havíamos nos aventurado fora do “ninho” por uns tempos – Eu, fui morar com minha irmã para estudar; meu irmão foi morar com outro irmão em Curitiba , para trabalhar. Assim, de volta em visita à casa dos pais; pensei que tivéssemos algumas novidades para trocar. Mas me enganei. Nosso diálogo não durou mais que 2 minutos. Foi assim: Tomei coragem e lhe disse: vamos conversar lá na varanda? (a varanda era um lugar na frente da casa, onde as pessoas costumavam sentar pra conversar), acho que ainda é assim no interior de Santa Catarina... Ele respondeu cheio de arrogância e rebeldia –conversar o quê? Senti meu rosto queimar na mesma hora – era uma mistura de vergonha, raiva e decepção... afinal ele tinha aprendido o quê, esse tempo todo?... Então respondi fracamente... conversar sobre qualquer coisa... ora... O tempo passou... e nos vimos poucas vezes. Até que neste início de ano 2009, nos reencontramos. Lugar: Paraná, casa materna, sala de estar... E, conversamos por várias horas. Não relembramos a infância, mas falamos sobre “ qualquer coisa...” ( vida, trabalho, distâncias... essas coisas...
Não sei se ele se lembra deste fato que me marcou tanto; mas para mim, o que importa, é que agora, sem a menor dúvida nos tornamos muito mais irmãos! Não quero dizer que os outros nove.... sejam menos irmãos, porém, havia uma “farpa” entre a gente que incomodava e qualquer coisa ...foi capaz de mudar...


* não sei por quê, temos que quase envelhecer para aprender a dar sentido à coisas tão básicas...




M. alida

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, ja te disseram que você escreve muito bem? Tenho certeza que sim...precisa nos brindar com mais histórias da infância...

Lu

Sidiney disse...

Vixi, família, sempre igual, em qualquer lugar do planeta. Já vivi situação similar, por acaso no dia de ontem, talvez quem sabe um dia, esse rubor passe, não entristeci, embora fiquei magoada, mas as mágos o tempo lava e leva.