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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

STE - Atividades



Educação Inovadora

Quanto maior o avanço tecnológico, maior se faz a necessidade do ser humano em capacitar e ser capacitado nessa área ainda pouco valorizada em nosso meio educacional quando o assunto é: a da prática de sala de aula.

É interessante observar que há algumas décadas, bastava ao professor, se formar, concluir sua formação acadêmica e estava “pronto” para exercer bem sua profissão. De uns tempos para cá, este conceito serve apenas como ponto de partida de uma carreira profissional e mais nada. O termo “conclusão de curso”, hoje nada mais é que formalizar uma etapa de sua vida escolar ou acadêmica que habilita o profissional, mas, nem sempre garante que este seja um educador com as habilidades e competências necessárias; capaz de promover no seu dia-a-dia, uma educação pautada no desenvolvimento intelectual, ético e afetivo.

O mundo evoluiu, os problemas sociais agigantaram-se e as soluções tem sido cada vez mais exigidas na área da educação como um todo.

O termo profissão passou a ser quase uma “missão”, visto que a sociedade espera que esse professor seja capaz de corresponder as expectativas depositadas na educação, cujo termo defendido atualmente é “educação para a vida.” Por outro lado, a formação continuada vem dar a este professor a possibilidade de conquistar estas competências.

Diante de tal realidade, acordemos para o fato de que nos encaminhamos para um lugar onde a lousa e giz são meros dispositivos, que o professor têm à mão, caso queira utilizá-lo em uma aula expositiva, ou como complementação de algo dito. O falar agora é virtual, o livro, o caderno, a caneta, são “ícones”, abrir uma página significa “acessar, clicar”, e assim por diante. Cada vez mais o professor precisa estar constantemente se aperfeiçoando para se tornar não apenas um conhecedor da era tecnológica, mas principalmente para poder acompanhar o desenvolvimento de seus alunos. Saber o que eles pensam, como se comunicam, como agem e o que sentem nas mais diversas situações do cotidiano.

A criança e o jovem de hoje, vive em meio a vários meios de informação, basta ter ao seu alcance um aparelho de TV, jornais ou revistas, para que se estabeleça entre o seu olhar e as imagens projetadas, seguidas dos textos, para que surjam novas idéias e novas imagens povoem seu pensamento, seu sub-consciente e sua memória. Em meio a esse turbilhão de formas e imagens, cores, sons, textos, etc; o direcionamento e a adequação feitos pelo professor são fundamentais, e o espaço escolar atento não apenas na aprendizagem como também na formação de seus alunos, procurarão cumprir de modo eficaz sua função primeira que é a de possibilitar à criança e ao jovem a se posicionar dentro de um contexto que lhe permita desenvolver sua aprendizagem ao mesmo tempo em que lhe permita evoluir como ser humano.

Os caminhos da educação apontam cada vez mais para os cursos semipresenciais e curso a distancia; sem dúvida um dos pontos positivos nessa nova modalidade de ensino são os recursos tecnológicos disponíveis. Com materiais importantes para pesquisas, programas, fóruns de discussões, bibliotecas e uma infinidade de possibilidades de aprendizagens, acrescentado-se o benefício do fator menor tempo. O que significa muito para quem já está a campo, desenvolvendo seu potencial pedagógico; mas é preciso dedicação, persistência e disposição para aprender sempre.

Um comentário:

Sidiney disse...

"acordemos para o fato de que nos encaminhamos para um lugar onde a lousa e giz são meros dispositivos"

E alguns professores ainda pensam que não houve tecnologia ao adotar o Giz e a Lousa, foi maior "furdunso" para a Cátedra ter que escrever, onde já se viu. Movimento semelhante ocorre hoje. E viva os inovadores.